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Selic e dólar levam analistas a recomendar ações para investir

A maioria dos analistas é de opinião que as ações são os melhores ativos para se investir no momento, pois a Selic será baixa por mais tempo e a renda fixa e o dólar ficarão cada vez menos atrativos. De acordo com levantamento feito pela XP Investimento, entre os técnicos de 12 instituições, a preferência deste mês está no setor de serviços financeiros, sendo que as ações da B3, Bradesco e Banco do Brasil são as mais recomendadas.
Para a XP, o Bradesco é o mais bem posicionado para se beneficiar das crescentes concessões de crédito para pequenas e médias empresas, bem como para pessoas físicas. E no caso de um maior apetite pelo risco no Brasil, haverá o crescimento da carteira de varejo, As corretoras destacam que o Bradesco é mais atraente do que os concorrentes por ter múltiplos ainda atrativos, considerando a expansão de lucro projetada.
O Banco do Brasil se destaca pelo maior otimismo com a economia, que deve acarretar no aumento de empréstimos, níveis de inadimplência ainda comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos anos. Segundo as equipes de análise, um potencial ganho poderá partir ainda de possíveis vendas de subsidiárias, como das unidades de gestão de ativos e de cartões.
Em um cenário de baixas taxas de juros e expectativas de novos cortes da Selic, analistas têm perspectivas positivas para o mercado acionário. “Dada a aceleração em seu crescimento de lucros, acreditamos que a B3 poderia negociar daqui para frente com um prêmio em relação ao seu múltiplo preço/lucro histórico”, escreveu a equipe de análise da Bradesco Corretora, que tem recomendação de compra para o papel.
Petrobras (PETR4) Os fundamentos que justificam a escolha dos analistas por Petrobras se vinculam, em grande parte, à desalavancagem em andamento pela companhia e à sólida geração de caixa, reforçadas pela recuperação nos preços do petróleo neste começo de ano, bem como pelos direitos sobre as áreas do pré-sal com o governo federal. A casa de análise Necton alerta, porém, que o cenário político influenciará bastante a capacidade da Petrobras em “realizar seus objetivos e animar o mercado a ser ‘sócio’ do governo”. Vale (VALE3) A recomendação de Vale se baseia na expectativa de que a companhia consiga chegar a acordos com partes e autoridades, colocando fim às incertezas operacionais e legais restantes em relação ao rompimento da barragem em Brumadinho (MG), e permitindo que a mineradora volte a focar em seus negócios principais.
Em follow on Light quer captar R$ 2 bi
A Light anunciou um follow-on para captar cerca de R$ 2 bilhões, considerando o preço atual em bolsa, dos quais R$ 1,8 bilhão vão para o caixa da empresa e R$ 200 milhões que serão vendidos pela Cemig, que ainda pode aumentar o lote para chegar nos R$ 600 milhões caso haja demanda pelo hot issue, o adicional de 20% do valor inicialmente previsto para a operação. A oferta, que será precificada no dia 11, é crucial para reduzir a alavancagem da Light, que no fim de março representava 3,7 vezes sua geração de caixa anual, raspando no limite de 3,75x previsto nos contratos de dívida.
CPI provoca perdas de quase 7% nas ações da Vale
As ações da Vale chegaram a registrar desvalorização de 6,67% na parte da tarde do pregão desta terça-feira, maior queda desde março deste ano. As perdas coincidiram com a apresentação do relatório final da CPI de Brumadinho pelo senador Carlos Viana (PSD-MG), que pediu o indiciamento de 14 pessoas, entre elas, executivos da Vale. As ações da mineradora começaram a recuperar as perdas e, por volta das 16:30 hs, a baixa tinha sido reduzida para 4,62% e a cotação retornado para R$ 51,17.
Por causa da Vale, o Senado quer aprovar três projetos que tratam de crimes ambientais, da segurança de barragens de rejeitos e a criação de uma participação especial de no máximo 40% aplicada sobre a receita líquida das mineradoras. Isso também afetou as ações da CSN que chegaram a cair 4%. Pelo visto, alguns senadores não estão tomando seus remédios.
Brasileiros não entendem de criptomoedas
O novo estudo da Kaspersky, ‘Território desconhecido: por que os consumidores ainda estão receosos em adotar criptomoedas?’, revela que a falta de conhecimento e confiança são os principais fatores que impedem os brasileiros de utilizarem criptomoedas, sendo que 36% possuem algum conhecimento, 22% parou de utilizá-las por considerá-las ‘ tecnicamente complicadas’ e apenas 13% compreendem como é elas funcionam. Dos entrevistados, 73% revelaram nunca ter adquirido criptomoedas – mostrando o quão distantes ainda esta a aceitação no país das criptomoedas como uma forma de pagamento comum. No levantamento, rapidamente é abordado que cerca de 3% dos brasileiros afirmam  ter sido vítima de fraude em criptomoedas.
Resumindo: 100% dos brasileiros sabem que o mercado de criptomoedas é manipulado e não é seguro.
FONTE: MONITOR MERCANTIL
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