O momento da virada – Por Rodrigo Betlhem
Depois da posse do governador Cláudio Castro e do bem sucedido leilão da concessão do saneamento no estado do Rio de Janeiro, passamos a ter uma nova oportunidade de retomar o caminho do crescimento e do protagonismo, perdidos já há tempos no cenário nacional .
Infelizmente, o carioca e o fluminense tiveram grande frustração com o processo Olímpico, que trouxe esperança do Rio sair do seu atoleiro, mas lamentavelmente o que se viu foram obras mal feitas e corrupção. Pouco, de fato, se acrescentou à qualidade de vida e à melhora na renda da população.
O leilão do saneamento, mais do que os 22 bilhões que vão entrar nos cofres do estado e dos municípios, principalmente da capital, salvando a cidade do Rio do buraco que se encontra desde as dívidas contraídas nas olimpíadas, demonstra claramente que os investidores estão dispostos a apostar no Rio, novamente. Não se pode perder essa oportunidade.
É importante percebermos as oportunidades e seguir avançando em outras concessões, como rodovias, além de outros investimentos, para que possamos não só melhorar a qualidade do serviço público, mas também atrair capital de fora, gerar emprego e renda e, com isso, poder retomar o caminho do crescimento.
O Rio precisa aproveitar esse momento de grande entrada de investimento para os Municípios e o Estado, e redirecionar melhor os recursos.
Importante focar em novas vocações para o Estado não mais depender tanto do petróleo.
O Rio ainda é o estado que tem a maior número de Pós Graduados, Mestrados e Doutorados do País – Ou seja, um ativo que precisa ser aproveitado de forma a atrair mais empresas voltadas para tecnologia e/ou pesquisa. Mas, é importante ressaltar da necessidade de ter todos unidos – Municípios, Estado, Legislativo e Judiciário – afim de que as amarras sejam retiradas e possamos voltar a ser competitivos a nível Nacional e Mundial.
Hoje, com o advento da tecnologia, trabalhar de qualquer lugar possibilita mostrar que o Rio tem condições de competir, inclusive, com países como Estados Unidos e outras potências mundiais.
Por: Rodrigo Betlhem – Consultor Politico
Fonte: Correio da Manhã