No Plano Nacional…

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, encerra o seu ciclo de indicações para os Ministérios. Diferentemente do que foi dito na campanha, ao invés de 15 são 22, o que consideramos uma bobagem, do ponto de vista de comunicação, dizer que vão ficar 15 ministérios.

Isso indica à população uma grande economia de recursos, que, na verdade, não existe porque a estrutura desses ministérios que foram extintos, passam para outro, os funcionários não são demitidos, os programas não acabam, ou seja, a economia é ínfima com a redução e, em alguns casos, acaba dificultando a gestão com superestruturas, em que os ministros não conseguem dar conta.

Na sua grande maioria, normalmente, é ministério sem muita interferência política. Há alguns deputados nos ministérios, o que, provavelmente, vai facilitar o trânsito na Câmara, mas não há nenhum senador na composição da equipe e, como a bancada de apoio ao presidente no Senado, no início, já era menor do que a da Câmara, antevemos dificuldades para Bolsonaro na aprovação de mensagens no senado federal.

No plano estadual…

O futuro governador, ainda, não conseguiu encerrar seu ciclo de nomeações. Faltando 20 dias para tomar posse, há secretaria importantes sem indicações, como é o caso da Educação, que é o segundo maior orçamento do estado.

O secretariado está formado por pessoas, na sua grande maioria, sem nenhuma experiência administrativa na gestão do estado, o que é preocupante porque o próprio governador não tem nenhuma experiência administrativa, nem política.

E, também, juntando o secretário da Casa Civil e o de Governo, que também não têm. E, ainda, há um secretário da Fazenda oriundo da burocracia do estado de São Paulo.

Enfim, é uma equação um pouco preocupante pela falta de conhecimento da estrutura da máquina e do próprio jogo político. Vamos ver como o governo vai se desenrolar já no seu início.