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Ibovespa Futuro tem leve alta e dólar cai com exterior e atento a STF e Congresso

Após a forte queda da véspera, o Ibovespa Futuro registra uma sessão de leve alta na sessão desta quinta-feira (6), enquanto o dólar futuro registra leve baixa após os ganhos de 1%, com o índice futuro brasileiro seguindo o exterior, com os mercados europeus e futuros dos EUA registram variações positivas. Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em junho registrava alta de 0,11%, enquanto o dólar futuro com vencimento em julho tinha leve baixa de 0,13%, a R$ 3,882.

 

Nesta manhã, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros em 0% e sinalizou que os estímulos à economia europeia devem continuar por mais tempo, passando do final de 2019 para o primeiro semestre de 2020.

O mercado ainda fica atento às preocupações contínuas em relação às disputas comerciais no exterior. Os EUA e o México concluíram as negociações na quarta-feira sem nenhuma resolução, conforme esperado. Trump tuitou que o progresso não foi suficiente com relação ao problema da imigração e as negociações devem ser retomadas na quinta-feira em Washington. A Fitch rebaixou o rating de crédito do México e a Moody’s rebaixou sua perspectiva para negativa.

Enquanto isso, Trump alertou a China sobre outro possível aumento de tarifas, embora tenha mencionado desdobramentos “interessantes” das discussões comerciais entre Washington e Pequim.  “Já estamos obtendo 25% sobre US$ 250 bilhões e eu posso elevar ao menos outros US$ 300 bilhões”, afirmou o presidente americano na Irlanda.

No Brasil, alguns impasses na política:  sem acordo, a Comissão Mista de Orçamento adiou a análise do projeto de lei que abre crédito suplementar para que o governo não infrinja a regra de ouro. O prazo é o limite para a aprovação do texto, tanto na comissão quanto no plenário do Congresso.

Já na sessão do Congresso Nacional de ontem à noite, os parlamentares derrubaram um veto do presidente Jair Bolsonaro que impedia retorno de microempreendedores inadimplentes ao Simples Nacional. Durante a sessão, 15 vetos foram mantidos e outros 5 serão analisados na semana que vem.

O fim da sessão foi marcado por um desentendimento entre parlamentares do partido de Jair Bolsonaro, o PSL. A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a anunciar que havia um acordo para que nove vetos fossem derrubados. A derrubada desse veto era uma demanda do senador Major Olímpio (PSL-SP). Ao fim da votação, no entanto, a medida foi mantida.

Olímpio foi ao plenário e disse que Hasselmann e o líder do Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), tinham dado um “passa moleque”. Houve bate-boca e confusão e a sessão foi encerrada. O presidente do Congresso Davi Alcolumbre (DEM-AP), convocou nova sessão do Congresso para 14h da próxima terça-feira (11).

Enquanto isso, o relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), sinalizou que pode adiar por mais um dia o prazo para a entrega de seu parecer em prol de um entendimento sobre a inclusão de Estados e municípios na proposta.

Noticiário corporativo

No front corporativo, os investidores devem seguir atentos ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que será retomado hoje, após quatro votos ontem e um empate. Sete ministros ainda precisam votar. A decisão interessa a Petrobras que aguarda que o STF confirme a venda de sua subsidiária TAG, anunciada em abril, ao grupo francês Engie e o fundo canadense CDPQ por US$ 8,6 bilhões.

Já as empresas do setor de saneamento devem monitorar a votação hoje do projeto que moderniza o Marco Legal do Saneamento Básico (PL 3.261/2019). O projeto substitui a Medida Provisória (MP) 868/2018, que perdeu sua validade essa semana. A aprovação poderá abrir caminho para a privatização da Sabesp.

Por unanimidade, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmou a continuidade das negociações relativas à joint venture entre a Embraer e a Boeing. A decisão foi tomada no âmbito de uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, que apontou que a operação provocaria lesão aos interesses nacionais.

 

FONTE: InfoMoney

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