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Boletim de Notícias

Fique por dentro de temas importantes sobre gestão de políticas públicas no estado do Rio de Janeiro.

Algumas considerações sobre as primeiras medidas do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e do governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

Em Brasília…

Bolsonaro não fugiu um milímetro do que se comprometeu na campanha. Seu governo, claramente, vai fazer um discurso centrado na modernização econômica, no ajuste fiscal e no equilíbrio das contas.

O tom foi todo esse. Agora, vamos ver como serão as primeiras medidas ao longo dessa próxima semana, o que será muito importante para sinalizar a capacidade de mobilização do Congresso em torno dessa agenda econômica.

O ex-presidente Temer, em que pese, tenha feito um mandato basicamente semi-presidencialista, não conseguiu aprovar a Reforma da Previdência, que segundo o Bolsonaro, é a sua prioridade, agora, no início do governo.

Um governo feito de uma agenda muito em cima dos costumes, do combate à corrupção e à criminalidade. Esse vai ser o tom e serão as prioridades, ao longo desses primeiros dias de governo.

Por enquanto, do ponto de vista da Comunicação, o presidente tem sido bem sucedido.

No Rio de Janeiro…

Aqui no Estado, o governador, também, já deu o seu tom claro. Vai ser o combate à criminalidade, o endurecimento contra as quadrilhas de traficantes, o abate de bandidos portando fuzil. Ele continua nessa tecla. É algo que agrada muito à maioria da população e desagrada os ditos especialistas.

Agora, os problemas do Witzel são maiores. Há um desequilíbrio muito violento no estado. As medidas tomadas, como o corte de 30% das despesas liquidadas, excluindo a secretaria de Segurança, Saúde e Educação, são muito pequenas, muito tímidas.

Haveria a necessidade da demissão de servidores que, hoje, efetivamente, não tem nenhuma função no estado. Há um grande número de servidores. As medidas deveriam ser mais amargas, mas até agora o governador não se predispôs a tomá-las .

Na questão da Segurança Pública, vamos ver como vai funcionar a gestão da pasta sem um secretário. Acho complicado o governador tratando direto com as polícias. Isso já foi feito há 40 anos e não deu certo.

Ainda há uma incógnita muito grande de como vai ser o funcionamento do governo de Wilson Witzel, com um secretariado sem nomes muito conhecidos , alguns políticos derrotados na eleição.

Enfim, é um governo que não tem nenhuma notoriedade técnica até o momento.

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