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Pesquisas eleitorais mais erram ou acertam?

Ao passo que as eleições se aproximam, vai ficando mais frequente a realização de pesquisas para saber em quem os brasileiros pretendem votar. Tenho sido muito crítico a algumas dessas pesquisas pela total falta de coerência nos resultados. Então, pergunto: como acreditar em resultados tão discrepantes? Quais estão certos e quais estão errados?
Fato é que, além de usarem diferentes metodologias nestes estudos, que podem explicar as razões pelas quais há diferenças no resultado de uma sondagem e outra, os institutos sofrem com dados oficiais desatualizados, uma vez que o último censo é de 2010.  Por conta disso, muitas vezes, é preciso estimar.
Outro detalhe muito importante e que merece atenção é que alguns são mal intencionados. Mas isso só o tempo vai dizer.
Sem medo de errar, afirmo com toda convicção, que o maior vexame dessa eleição vai ser do Instituto IPEC, antigo IBOPE, que já errou tudo em 2020, no Rio de Janeiro, e 2018. A pesquisa deles vai contra todas as outras que têm indicado um estreitamento da distância entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro. Com certeza, o IPEC vai errar grosseiramente, de novo.  E afirmo mais: isso tudo tem um propósito.  Vocês vão entender lá na frente.
Quando falamos de pesquisas, é certo que devemos levar em consideração as metodologias utilizadas. A presencial, por exemplo, pode apontar números diferentes de outra, se feita pelo telefone. Vale registrar, também, que a pesquisa espontânea pode refletir melhor as intenções de voto, pois as respostas independem da posição que um determinado nome está no material apresentado a quem é entrevistado ou que é dito ao telefone.
A título de informação, é importante dizer que as sondagens eleitorais são financiadas por veículos de comunicação e outras empresas, como bancos.  A saber: Datafolha (do Grupo Folha),  Ipec, PoderData (do grupo Poder360) e Ideia (parceira da revista Exame) são encomendadas e pagas por grupos da imprensa.
Já as pesquisas produzidas pela Futura são custeadas pelo banco ModalMais. As do Ipespe são de iniciativa,  principalmente, da XP Investimentos, e as da Quaest, que neste ano tem um contrato de exclusividade com a corretora Genial Investimentos, são pagas pelo Banco Genial. Ressalto que o Ipec, normalmente, divide os custos com qualquer instituição que inclua perguntas em suas pesquisas periódicas. Enquanto o Instituto MDA é parceiro da associação sindical CNT (Confederação Nacional do Transporte).
Falta pouco para sabermos quem esta divulgando resultados mais próximos à realidade das urnas e quem está muito longe de saber o que, realmente, quer o eleitor brasileiro.
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