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Câmara do Rio abre processo de impeachment contra Marcelo Crivella

A Câmara Municipal aprovou, ontem, a admissibilidade do processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella. Houve uma debandada da base aliada, que minguou para 11 votos. Muito pouco para um prefeito que quer tentar a reeleição e quer chegar ao final do mandato.

O processo de impeachment foi aceito por 35 votos a 14. Há 6 meses, outro pedido contra foi ‘enterrado’ por 28 votos a 14; 13 vereadores mudaram do ‘não’ para o ‘sim’.

Só o vereador Alexandre Isquierdo (DEM) se absteve de votar. Presidente da Câmara, Jorge Felippe também não pôde participar da votação, por estar na linha sucessória de Crivella.

Acusado de favorecer duas empresas durante a renovação de contratos de mobiliários urbanos, em dezembro de 2018, o prefeito terá dez dias para apresentar sua defesa.

A meu ver, a denúncia é muito frágil para derrubar um prefeito. É algo, absolutamente, questionável e nada que tenha uma gravidade para uma atitude tão séria.

Mas o que está em jogo, efetivamente, é a capacidade de articulação do prefeito.

Em 90 dias é muito possível de ele reverter esse placar. Serão necessários 34 votos para a cassação. Foram 35 a favor da abertura do processo. Ou seja, se o Crivella conseguir tirar dois votos a favor da abertura do processo contra a cassação dele, estará com a vida resolvida.

O problema é sobreviver com uma base tão pequena. Ele precisa se reestruturar, rever a forma de se relacionar com a Câmara para conseguir levar seu mandato até o final.

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