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Estamos vivendo uma crise institucional…

O Congresso se acostumou a ser cooptado pelo Executivo e, em face disso, tem muita dificuldade de ter protagonismo nas pautas que são enviadas.

Por sua vez, o presidente Bolsonaro ficou preso à sua narrativa de campanha da não-política, da condenação à política, e evita conversas com o Legislativo porque tudo passa a parecer que é a volta da velha política da cooptação.

E o poder judiciário, que foi se fortalecendo com o apequenamento , principalmente, do Legislativo, ao longo dos anos, passou a legislar, ou seja, a fazer o papel de outro poder.

Fato é que os atores institucionais estão fora do seu campo, o que gera uma dificuldade enorme. O Brasil tem reformas importantíssimas para poder entrar numa rota de crescimento sustentável e fica, cada vez mais, ao passo que aparecem mais dificuldades para que as coisas avancem.

Não existem mais atores que possam dar credibilidade e serenidade e colocar essa bola no chão para tentar organizar uma pauta mínima para o país. Até devido ao processo eleitoral, há um esgarçamento, uma divisão entre preto e vermelho, hoje em dia.

A situação ficou muito complicada da semana passada para cá. Parecia haver uma boa vontade e um bom entendimento entre o presidente da Câmara, Rodrigo mais, e o presidente Bolsonaro, mas , agora, parece que as coisas ficaram claras em ambos os lados.

A não ser que hajam bombeiros que possam fazer os dois cederem, pelas posições do fim de semana, a reforma da Previdência não vai chegar a lugar nenhum.

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