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Eleições 2018

O que aconteceu nas urnas ontem foi um verdadeiro tsunami na política do Brasil e, ainda mais especificamente, na política do Rio de Janeiro.

Tivemos a política tradicional varrida para fora. Nomes consagrados há muitos anos perderam a eleição.

Não se reelegeram os filhos do Cabral, do Cunha, do Picciani, o Simão Sessim, o Júlio Lopes e tantos outros…

Um verdadeiro fenômeno aconteceu em três, quatro dias antes da eleição… Um subida meteórica de um neófilo na política, alguém que não tinha disputado nenhum cargo, pouco conhecido, e que saiu da faixa de 5, 6%, para chegar a 41% dos votos válidos, indo com o grande favorito para a disputa do segundo turno.

Eduardo Paes, um candidato apoiado pelas Organizações Globo, com uma máquina partidária enorme e com um tempo de televisão, pelo menos, seis vezes maior que todos os seus concorrentes.

A política vai precisar ser reestudada a partir daí. Os institutos de pesquisa foram os grandes derrotados. Não conseguem mais medir a vontade do eleitor. Erraram em larga margem.

A política tradicional, também, foi amplamente derrotada. A população, hoje, tem uma quantidade de informação via redes sociais muito grande e acaba buscando o candidato que mais se identifica.

A figura do cabo eleitoral é, cada vez menos, eficaz. E as organizações Globo foram, também, mais uma vez, derrotadas. O seu candidato não conseguiu ganhar a eleição. Chegou em segundo.

Vamos ver o que nos espera para o segundo turno. Parece que Eduardo Paes vai ter que se reinventar para conseguir derrotar esse fenômeno que, até pelo pouco conhecimento, pouco se pode falar ou criticar. Um ex-juiz que largou a toga para ser candidato e que vai enfrentar um condenado pela justiça.

Vai ser uma eleição muito difícil para o ex-prefeito.

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